Brasileira está há mais de 65 horas presa em penhasco na Indonésia

O resgate de brasileira em vulcão na Indonésia mobiliza autoridades, familiares e a opinião pública internacional. Juliana Marins, de 26 anos, caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto do país, e está presa em um penhasco a cerca de 500 metros de profundidade. Desde a madrugada de sábado (21), ela aguarda socorro em condições extremas, sem água, comida ou agasalhos.

Clima e falhas logísticas dificultam operação

As equipes de resgate enfrentam neblina espessa, terreno acidentado e mudanças climáticas bruscas, o que tem atrasado a chegada até Juliana. Segundo autoridades locais, duas tentativas de ancoragem falharam devido a saliências rochosas. A operação foi suspensa diversas vezes por segurança, o que gerou revolta na família da brasileira.

Família denuncia negligência e cobra ação urgente

A irmã de Juliana, Mariana Marins, tem usado as redes sociais para denunciar a lentidão e a falta de estrutura da operação. “Ela segue sem água, comida e agasalhos! Vai passar mais uma noite sem resgate por negligência!”, escreveu. A família também contesta informações oficiais de que Juliana teria recebido suprimentos, afirmando que nenhuma equipe conseguiu alcançá-la até o momento.

Pressão internacional e apelo por helicóptero

A repercussão do caso chegou à imprensa internacional, com veículos como BBC, El País e New York Post cobrindo o drama da brasileira. O governador da província de Sonda Ocidental sugeriu o uso de helicópteros, considerando o “tempo dourado” de 72 horas para resgates em áreas selvagens. No entanto, técnicos alertam para os riscos do voo em meio à instabilidade climática.

Juliana fazia mochilão pela Ásia

Juliana estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A trilha no Monte Rinjani é uma das mais procuradas por turistas, mas exige preparo físico e acompanhamento especializado. Segundo relatos, a jovem foi deixada para trás pelo grupo após demonstrar cansaço.

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