
Juliana Marins vulcão: brasileira encontrada morta após 65h
Juliana Marins vulcão foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após 65 horas de buscas no penhasco do Monte Rinjani, na Indonésia. A publicitária de 26 anos havia caído no sábado (21) durante uma trilha difícil e resistido por dias em condições extremas, mas não sobreviveu.
Como foi o acidente e condição da vítima
A queda ocorreu em um trecho íngreme do Monte Rinjani, em Lombok. Juliana estava cerca de 300 m abaixo do cume quando escorregou e despencou por um penhasco. Ela foi localizada apenas na terça-feira em posição fixa e visivelmente sem vida.
Desafios técnicos do resgate
O resgate enfrentou terreno escorregadio, neblina intensa e solo instável. Embora drones tenham detectado sinais iniciais de sobrevivência, as equipes precisaram recuar várias vezes. Helicópteros não conseguiram acesso devido a visibilidade ruim e ar rarefeito.
Resposta institucional e repercussão no Brasil
O Itamaraty confirmou a mobilização da embaixada em Jacarta e divulgou nota de pesar. A Prefeitura de Niterói e o governo federal expressaram sinceras condolências. A família afirmou que a morte reacende críticas às falhas na operação de resgate.
Perfil de Juliana e missão interrompida
Natural de Niterói (RJ), Juliana cursou Publicidade na UFRJ e trabalhou no Grupo Globo. Apaixonada por viagens, fazia mochilão pela Ásia. No Instagram, compartilhava experiências de trilhas e aventuras antes do acidente.
Lições e alerta para turistas
Especialistas alertam sobre os riscos de trilhas em vulcões remotos. A falha no acompanhamento do guia local e a falta de protocolos rígidos foram apontadas como fatores agravantes da tragédia. Recomenda-se sempre verificar credenciais de guias, condições climáticas e comunicação local.
Conclusão
A morte de Juliana Marins no vulcão é um lembrete doloroso sobre os perigos de aventuras em terrenos desconhecidos. Que seu legado inspire cuidados maiores e que as falhas no resgate sejam analisadas para evitar novas tragédias.