
trilhas de vulcão registraram 180 acidentes e 8 mortes em 5 anos
trilhas de vulcão registraram 180 acidentes e oito mortes em cinco anos, segundo dados oficiais do governo da Indonésia divulgados após o caso da brasileira Juliana Marins, que caiu no Monte Rinjani. O levantamento aponta para os riscos crescentes nas trilhas mais frequentadas do país.
Dados oficiais sobre os acidentes
O Ministério de Turismo e a Agência de Geologia da Indonésia informaram que, entre 2019 e 2024, houve 180 incidentes envolvendo turistas em trilhas de vulcões. Destes, pelo menos oito resultaram em óbito, em sua maioria por quedas ou deslizamentos em áreas íngremes e mal sinalizadas.
Vulcões mais afetados e condições perigosas
Os locais com maior número de ocorrências são os vulcões Rinjani, em Lombok, e Marapi, em Sumatra. As trilhas apresentam penhascos, solo instável e mudanças climáticas repentinas, aumentando os desafios para turistas e equipes de resgate.
Contexto da tragédia de Juliana Marins
O caso ganhou destaque após a brasileira de 26 anos cair em um penhasco do Monte Rinjani, resistir por 65 horas — e infelizmente ser encontrada sem vida. Essa ocorrência reforçou a gravidade do problema e evidenciou lacunas na infraestrutura, sinalização e prevenção.
Reações de especialistas e recomendações
Segundo o geólogo Dr. Aryanto Nugroho, é urgente reforçar medidas como limites de visitantes, monitoramento geológico constante e treinamento de guias locais. Além disso, a educação prévia dos turistas sobre riscos sísmicos e meteorológicos é fundamental para evitar novas perdas.
Implicações para o turismo e o Brasil
Para o Brasil, onde cresce o turismo à natureza e aventura, o caso indica a importância de políticas de segurança em trilhas. De fato, muitos viajantes brasileiros frequentam destinos similares, enfrentando riscos como mudanças de clima e infraestrutura precária.
Conclusão e próximos passos
O levantamento indonésio revela uma face pouco vista do turismo de aventura: os números chamam atenção para a necessidade de ações preventivas robustas. A tragédia de Juliana Marins serve como lembrete do preço que se paga sem preparo e estrutura adequados.